LARGADOS NO PONTO: ÔNIBUS DE GUAPIMIRIM NÃO POSSUEM ACESSIBILIDADE PARA CADEIRANTES

Barulhentos, poluentes e também inacessíveis: esses são os coletivos que circulam pelo município de Guapimirim. Com mais de dez anos de operação, os coletivos descumprem lei federal, que obriga os coletivos a possuírem elevadores que facilitem a locomoção de cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida.

Instituído pela lei federal N°10.098/2000, os coletivos que operam no transporte público devem cumprir normas técnicas de acessibilidade, com a instalação e pleno funcionamento de elevadores para assegurar o embarque e desembarque de cadeirantes. Além de antigos, os coletivos que circulam pela Viação Paraíso Verde, popularmente chamada de "Paraíso Vergonha", descumprem a lei e não oferecem acessibilidade para os moradores. Com toda frota com idade superior a dez anos de rodagem e possuindo todos os coletivos seminovos (rodados de outros municípios), o serviço da empresa é alvo de críticas por quem depende para se deslocar aos principais pontos do município. A empresa, que opera em Guapimirim desde 1997, recebe críticas de todos os usuários das onze linhas que possui na cidade.


"Muito barulhento, velho e desconfortável. Usa o serviço da Paraíso Vergonha é torcer pra conseguir chegar ao destino sem imprevistos" relata moradora.


Recentemente, o governo municipal implementou mudanças para o serviço de transporte público com a implantação do projeto "Ônibus da Gente", mas ainda não concluiu a implantação de aplicativo que mostre a localização dos coletivos, conforme prometido em lançamento do projeto. Nas linhas cotidianas, operadas pela Viação Paraíso Verde, não houve melhorias para quem depende do serviço. Os coletivos continuam os mesmos, poucos horários e reclamações constantes retratam a realidade dos moradores locais.

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